Na noite dessa última Segunda (26/03), o auditório da Direção Geral da PCDF, ficou repleto de autoridades como: a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, o Secretário de Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres, a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli e demais representantes de órgãos públicos ligados ao Legislativo e Executivo, contando ainda com a participação de entidades que trabalham em prol da segurança feminina nesse evento Administradora Regional de Samambaia, Glayce Helena, fez-se presente afim de representar a cidade.
O principal intuito era prestigiar a divulgação realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, que consistia no levantamento dos dados sobre feminicídios ocorridos entre março de 2015 e março de 2019 e a apresentação do dispositivo de pânico para as mulheres sob medida protetiva.
A apresentação da pesquisa consistia na disponibilização da análise dos dados utilizados pelas forças de segurança pública, que foi evidenciado que a acareação compreendida entre Janeiro e Março de 2018 com o mesmo período de 2019, houve uma redução de 37,5% nos casos de Feminicídio. Porém, de acordo com a pasta, 68 mulheres foram mortas em quatro anos.
A pesquisa apontou ainda, que há uma análise temporal que demonstra que as taxas de crime contra à mulher aumentam entre o 1º e o 15° dia útil de cada mês. Sendo evidenciado também os motivos determinantes do ato, através dos registros criminais realizados.
Por meio dos dados elencados, as forças de Segurança Pública visam coibir e evitar os crimes contra a vida das mulheres em função do seu gênero. Para colaborar com esse objetivo, o novo dispositivo que será entregue às mulheres que estão assistidas por medida protetiva, além do rastreio do agressor, irá emitir um alerta caso tenha ultrapassado os limites estabelecidos judicialmente.
A partir do momento em que infringe a lei, o agressor irá receber em seu aparelho, uma mensagem da Central de Monitoramento (CIME) para que se afaste da mulher. Caso a notificação não seja atendida, o CIME aciona a polícia e passa a localização do sujeito. É possível ainda, que a vítima ao apertar o botão de pânico por quatro segundos chame a polícia.
Por: ASCOM/ RA XII
Fotos:
Glayce Helena , Administradora Regional de Samambaia.
Lúcia Bessa, Presidente da Comissão de Combate a Violência Familiar de Taguatinga e Diretora de Gênero do Fórum de Mulheres do Mercosul.
Cirlene Amorim, Advogada e ativista de combate a violência às mulheres.
Grupo Mulheres em Ação e Ministra Damares Alves