Comumente encontrados na cozinha, os óleos vegetais, minerais ou derivados de gordura animal também estão em lugares em que não deveriam: nas redes de esgoto da cidade. Para se ter uma ideia do estrago gerado por essas substâncias, um único litro de óleo pode contaminar 25 mil litros d’água.
Para evitar que isso aconteça, há pontos de entrega voluntária (PEVs), que são áreas ou recipientes instalados em locais apropriados e cuidadosamente escolhidos para receber os resíduos. Nestes locais, os consumidores podem entregar o óleo pós-consumo.
A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema) está mapeando os projetos de reaproveitamento, as diretrizes e os pontos de descarte e identificação da destinação final adequada. De acordo com o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim, a política de resíduos sólidos é estabelecida no DF por meio da logística de reserva.
Amorim explica que está sendo discutida uma legislação que prevê pontos fixos para recolher o óleo usado e atualização dos postos listados no site. “São resíduos perigosos para o meio ambiente e para a saúde humana, principalmente se associados a outros materiais. O descarte inadequado promove muitos malefícios, desde a contaminação da água até a impermeabilização do solo e a liberação de gases tóxicos na decomposição”, alerta Amorim.
A dica para um descarte correto é colocar o óleo produzido em garrafas pet ou recipientes menores e encaminhar aos postos de coleta. Neste link, há os PEVs disponíveis para a coleta não só de óleos usados no DF, mas também de outros materiais. Para saber onde é o mais próximo, basta clicar nos ícones que lembram uma garrafinha de óleo de cozinha espalhados pelo mapa.
Vale ressaltar que a rede de esgoto não foi projetada para receber esse tipo de produto.
Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader